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Receita:

Depois de limpo e picado, cozinhe os colmos em duas fervuras de 15 minutos em água e sal, escorra, envase e acrescente água com vinagre (1 parte de vinagre para 1,5 parte de água) e tempero a gosto. Se for armazenar, leve os frascos ao banho maria até ferver, depois feche.

O Tanque de Evapotranspiração TEVAP ou Bacia de Evapotranspiração (BET) é um sistema simplificado para destinação de água negras. Sua constituição combina os sistemas de fossa séptica e filtro anaeróbico com um banhado construído de fluxo sub-superficial ascendente. Este sistema visa perda de água por evapotranspiração, sendo o provável excesso de água destinado à infiltração no solo e se aplica idealmente para locais quentes, onde as taxas de evapotranspiração são mais altas que os índices de pluviosidade.

Se constitui em um tanque de alvenaria ou ferrocimento, com um metro de profundidade e dentro do qual se constrói um duto enfileirando pneus. No entorno dos pneus são dispostos entulhos, cacos de telhas ou tijolos em uma camada de altura igual a da fileira de pneus, que corresponde geralmente à cerca de 60 centímetros. O esgoto bruto é direcionado diretamente do vaso sanitário para o duto formado pelos pneus. Estes elementos representam a fossa séptica e o filtro anaeróbico, onde microrganismos decompõem a matéria orgânica na ausência de oxigênio. Em função desta comunidade microbiológica não é recomendado o direcionamento de águas cinzas para este tipo de sistema.

As camadas superiores do filtro são constituídas por substratos cuja granulometria vai diminuindo gradativamente até a superfície do tanque. Nesta porção, é disposta uma camada de cerca de 20 centímetros de brita, seguida por uma camada de 10 centímetros de areia grossa e finalmente por uma camada de 10 centímetros de solo do local.

Esta composição é vegetada com bananeiras ou outras espécies de folhas largas e que compartilham das características anatômicas já citadas para as macrófitas aquáticas. Além de bananas é possível cultivar espécies como mamão e taioba que também servem de alimento. Os microrganismos não contaminam o interior dos tecidos e frutos que podem ser consumidos fechando ciclo da água e nutrientes, já que a água e a matéria orgânica adubam as plantas que voltam a ser usadas na forma de alimentos.

O solo pode ser recoberto com palha, já que frequentemente apresentará aspecto úmido e barrento. É importante que se construa uma borda no entorno do tanque, a fim de evitar transbordes, que venham a contaminar o entorno do sistema e a entrada de água das chuvas, proveniente do escoamento superficial do entorno. Além destes cuidados é conveniente à instalação de canos de inspeção, dispostos no sentido vertical e chegando até as diferentes camadas do filtro, permitindo a visualização do estado de operação em cada camada.

Com a profundidade e camadas de substratos descritas, este sistema deve ser construído com dois metros de largura e empregar um metro linear (ou de comprimento) por usuário. Ou seja, emprega-se dois metros quadrados por pessoa para o tratamento das águas negras. Por este motivo este sistema se mostra mais apropriado para zonas rurais, onde a área disponível costuma ser maior, já que ocupa o dobro do espaço dos jardins filtradores e trata apenas as águas negras. Além disso, estes sistemas estão mais sujeitos a criação de caminhos referenciais por entre os substratos, o que pode comprometer a eficiência do tratamento.

Desenvolvemos um tutorial de fácil compreensão para auxiliar na difusão desta tecnologia apropriada para destinação das água negras, ou seja, provenientes do vaso sanitário. Sua cópia, impressão e divulgação é permitida e estimulada desde que mantidas a fonte e formatação original.

O design por zonas e setores organiza as estruturas e elementos úteis da propriedade com base nas zonas de utilização e nos setores de influência. Além destes parâmetros, as estruturas são organizadas com base no potencial de apoio mútuo, ou seja, de forma que cumpram múltiplas funções e se apoiem enquanto elemento de composição paisagística e funcional. Este conjunto de análises faz parte do Design de Permacultura.

Os critérios de posicionamento das estruturas levam em consideração os fatores ambientais e funcionais. A relação entre as estruturas considera inicialmente o fator humano de uso, ou seja, a praticidade, conforto e otimização da energia humana empenhada na manutenção e no benefício fornecido por cada elemento do design. Neste sentido, considera-se a proximidade ou distância entre os elementos e áreas conforme intensidade de uso.

As zonas de permanência ou moradia são geralmente referenciadas como Zona 0. As áreas mais próximas de entorno aos prédios são consideradas Zona 1, onde localizam-se estruturas de uso intenso, visitadas geralmente várias vezes ao dia. A zona 2, integra elementos de uso menos intenso, visitados geralmente uma vez ao dia ou que podem passar alguns dias sem manutenção. Na zona 3 localizam-se elementos menos dependentes, de visita frequente mas que podem passar vários dias sem manejo. A zona 4 é destinada para elementos de visita esporádica e que podem passar longos períodos sem manutenção. A zona 5 é geralmente destinada a preservação e reserva ambiental, cuja visita se dá raramente ou com fins de contemplação. Os setores de influência ambiental, assim como características de relevo, vegetação e construções existentes no terreno, alinham-se a estes critérios na determinação do posicionamento dos elementos da composição.

O mapa de setores descreve a incidência de sol no verão e inverno, direção da incidência de chuvas, ventos predominantes, vista privilegiada, privacidade e risco. O mapa de zonas apresenta a demarcação da área conforme intensidade de uso. As zonas 1 são locais de uso e circulação intensa, zona 2 uso diário, zona 3 uso frequente, zona 4 uso esporádico e zona 5 reserva ambiental, áreas de lazer e contemplação. As imagens aqui apresentadas pertencem ao Projeto de Design de Permacultura e  Plano de Implantação desenvolvidos pela Daterra para o Sítio Cambyçara, em Morungava, Gravataí – RS.

Curso Tecnologias em Bioconstrução- Módulo Calfitice – Daterra – Setembro e outubro de 2015

Curso Tecnologias em Bioconstrução – Módulo Telhados Vivos – Daterra – Setembro e outubro de 2015

Ferramentas da Permacultura – Daterra – Abril de 2016

Capacitação de agricultores para implantação de saneamento ecológico – Projeto Verde Sinos – Sapiranga – Maio de 2016

Tecnologias de Combustão – Reserva do Ser – Chapecó – SC – Junho de 2016.

Jardins Filtradores – Saneamento Ecologico – Daterra – Julho de 2016.

Vivência de Introdução à Sustentabilidade – Permaculturando – Praia Grande – SC – Julho de 2016.

Curso Sintropia, Agroecologia em Ecossistemas Construídos – Daterra – Setembro de 2016

Cultivo de Cogumelos Siitahe – Daterra – Outubro de 2016.

Feira Viva – Novo Hambrugo – Novembro de 2016

Banheiro Seco – Daterra –  Novembro de 2016

Jardim Funcional Da Ocupação Casa da Praça – Novo Hambrugo – Novembro de 2016

Plantas Medicinais – Daterra – Novembro de 2016

Introdução ao mundo dos fungos, aprendizagem sobre o modo de vida e diversidade de espécies silvestres em uma trilha na mata, importância gastronômica, modos de preparo e conservação, além é claro, do tema principal, como produzir cogumelos Shiitake em escala doméstica e comercial.

A primeira turma aconteceu dia 08 de outubro e terá nova turma no final do mês.

Abaixo algumas fotos deste dia lindo.

Nova Turma

30 de outubro, das 8h30 as 17h30, em Estância Velha, RS.

Investimento R$ 150,00

Inclui alimentação

Incrições: contato@ambientaldaterra.com.br

O Daterra estará participando da Feira Viva na Praça da Bandeira, em Novo Hamburgo, dia 8 de outubro, juntamente com várias pessoas e instituições para ampliarmos as práticas de cuidado da gente e do planeta.

No dia, terá comercialização de produtos orgânicos da região: frutas, verduras, lanches, cerveja artesanal; artesanato e roupas sustentáveis; itens de higiene e limpeza naturais; trocas solidárias.

Atrações culturais locais, vivências de espiritualidade e oficinas sobre parto natural, permacultura, agroecologia, gestão de resíduos e PANCs – Plantas Alimentícias Não Convencionais.

Alguns parceiros da Feira:
Garupá Orgânicos
Floressência
Lótus Produtos Artesanais
Camih
Mundo Mais Limpo
Cerveja Sideral
Oka da Memby
Centro Espiritual Pachamama

Chega mais!

Curso de cultivo de cogumelos Shitake em toras de eucalipto
Serão trabalhados os princípios para o cultivo de Shitake desde a obtenção da esporada e toras de eucalipto até a colheita, passando pelos processos de inoculação, colonização e estímulo da frutificação.

Facilitadores
Edson Gasparin e Camila Malmith

Temas abordados:
– Introdução à agroecologia e agricultura sintrópica

-História da agricultura, mecanização e produção em larga escala
– Cultivos consorciados
– Manejo do Solo
– EM (microrganismos eficientes)
– Plantas medicinais
– Sementes crioulas
– Técnicas de podas
– Canteiros elevados (Hugelkulture)
– Canais biológicos para agricultura (Bioswales)
– Trator de galinhas (Galinheiro móvel)
– Sistemas agroflorestais (implantação e manejo)
– Bioclimatismo e Captação de Sol (Suntrap).

Abaixo alguns registros do pessoal em ação.

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=jDLokblj86o[/youtube]

Representado pelo elemento Ar.

Serviços Ecológicos representado pelo elemento fogo.